Aprendizado, OH! aprendizado...

Olá, novamente.

Ontem eu escrevi umas merdinhas e gostei :)
Então aqui estou eu novamente pra escrever mais, já que minha mente não pára de pensar coisas que preenchem muito espaço na memória interna aqui :B

Então, hoje falerei sobre o aprendizado e como, às vezes, ele chega a ser impossível pra mim.

Eu comecei a pensar bastante nisso quando a Física entrou na minha vida e fudeu com a minha mente. E, ultimamente, eu tenho pensado bastante no quão difícil é pra mim aprender certas coisas como a querida física. Pois bem, eu cheguei a minha conclusão:

Eu não aprendo porque eu não quero aprender. Não me interessa, não é uma coisa que eu goste.

E é isso! Essa é a chave da questão!
Eu não aprendo porque é um saco e porque eu ODEIO! E eu sei que pro tipo de carreira que eu quero levar, eu não precisar de física. (não, eu não vou ser stripper e nem profissional do sexo ¬¬)

Por isso eu acho que o jeito como a "Sociedade de Ensino" se organiza está completamente errado.
Eles nos botam pra aprender um monte de coisas e nos sobrecarregar, sendo que não importa o que a gente quer fazer da vida, eles alegam que estão nos preparando pra tudo, todos os tipos de escolhas. Sendo que MUITA gente já decidiu o que quer da porra da vida e muitas vezes, algumas matérias que nos ensinam não são necessárias.

Eu, por exemplo, quero fazer jornalismo. Eu preciso saber escrever bem, saber de coisas da história e da geografia pra não acabar falando merda, preciso saber línguas estrangeiras e coisas básicas como essas. Nunca vou precisar calcular a energia cinética do movimento de um corpo em um sistema dissipativo. Não faz sentido!

Já me disseram que o tipo de física e química que ensinam pra gente é o mais básico. Bom, eu vos digo isso: BÁSICO É O CARALHO!
No mínimo, seria um intermediário. Mas básico? Me desculpe, nunca será.

São coisas tão chatas e tão inimagináveis. Eu tenho muita raiva dos físicos que não tinham mais nada melhor pra fazer e começaram a criar isso que nós chamamos de física hoje.
Malditos sejam todos vocês, físicos! Malditos sejam!

As pessoas também reclamam dos filósofos, mas... eu acho que eles estavam até meio certos em criar suas hipóteses sobre as coisas, afinal, todos temos dúvidas sobre tudo e pensamos sobre tudo. Escrever o que se pensa e passar isso adiante é bom. As pessoas passam a se abrir mais para outro tipo de possibilidades da realidade.
Pessoas blogueiras, por exemplo, são os filósofos da época moderna. Saem escrevendo tudo o que pensam, sua visão das coisas e deixam isso exposto para outras pessoas lerem (ou não) e compartilharem (ou não) disso.
Tá, os físicos também publicaram e compartilharam das suas invenções publicamente, mas isso envolve a chance de errar e acertar, o que é o que mais importa na nossa mente quando a gente tá fazendo uma prova. Mexer com números é um inferno pra mim porque é muito mais fácil de se errar. Um sinal, um dígito errado e pronto, você já errou no final.

Mas isso depende da pessoa, eu tenho minha opinião sobre filósofos e físicos, sobre exatas e humanas, outras pessoas podem ter opinião diferente.
Então, foda-se. Minha opinião é a minha, a sua é a sua. Se é igual, ótimo. Se é diferente, ótimo também. Agora uma coisa é a pessoa tentar fazer sua opinião ser a verdadeira, quando cada pessoa é diferente, cada pessoa tem suas próprias verdades.

Hoje eu assisti a um pedaço de um filme, que eu não lembro o nome, mas que é com o Cuba Dourado Jr, ha. Desde criança, a mãe dele exigia que ele se esforçasse na escola porque ele estava indo muito mal e ele começa a estudar e começa a ir muito bem na escola. Ele até sai dessa escola com honras de melhor aluno. Ele se esforça para conseguir o que quer e estuda muito para chegar lá. Vira neurocirurgião e tudo, através do esforço dele.
Eu não vi até o final, mas, porra, esse filme me incentivou um pouco a me esforçar mais e dar valor às possibilidades que eu tenho. Mas também deixou ainda mais claro pra mim que a gente só aprende o que quer aprender.

No final de tudo isso, falar sobre aprendizado me leva a um conflito por dentro e por fora, porque é muito relativo. Depende da matéria falada, depende da pessoa que aprende, depende da pessoa que ensina.
Só não acho certo ser obrigada a aprender, ou tentar aprender uma coisa que eu não gosto.