quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Perfectly Imperfect

Olá :)

Minha última postagem não foi nada agradável e não me fez me sentir melhor.
Acho que soltando um pouco minhas emoções e falando o que eu pensava pra quem importa me ajudou. Tudo bem que deu vontade de chorar na hora, mas, como já disse antes, é assim que tudo se resolve e melhora.
Bom, ainda me sinto insuficiente, mas o que fazer para melhorar isso?

Meu irmão fez uma tatuagem semana passada. Tenho várias ideias de tatuagem pra mim, mas não tenho o dinheiro. Minha mãe se recusa a bancar isso e acho que ela bate no meu pai se ele realmente me der o dinheiro.
Acho tatuagem uma coisa linda e de respeito.
É algo que fica pra sempre, de algum jeito ou de outro. Uma tatuagem tem que significar mais do que um simples desenho. Se transformar em uma obra de arte deve ser mais profundo.
Deve haver algum sentido por trás dela que te faça lembrar de algo só de olhar; algo bonito, que valha a pena ser lembrado.
Acho estranho quem tatua nome de pessoas, já que as pessoas não são pra sempre.
Talvez devesse ser como naquela música da Beyoncé: o nome deveria ser gravado no coração. Não o nome  apenas, todas as lembranças relacionadas a ele. Tudo aquilo que teve alguma influência sobre você.

Já disse pra ele que ele está tatuado no meu coração e penso no que isso pode me levar.
Se apegar a alguém é complicado.

Clichês à parte, "és eternamente responsável por aquilo que cativas"; e ele me cativou.
De verdade, de pouquinho em pouquinho. Com olhares e sorrisos, com palavras suaves e safadas. Através de beijos e mordidas, abraços e cafunés.
Ele sempre diz que não se entrega a qualquer uma, mas eu sempre me pergunto "por que logo eu?".
Tudo bem que eu não sou uma porta qualquer, mas não sou especial. Não pelo que eu considero.

Compartilhamos dessa sensação de não sermos perfeitos um para o outro, mesmo que o outro sempre contradiga.
Talvez, seja a imperfeição que seja perfeita. Como na música do Stone Sour "você era tão perfeitamente imperfeito" (*reflexões sobre esse passado não aceitas aqui*), esse amor é quase como uma blasfêmia.

Logo eu, que depois de tantas decepções me tornei tão descrente com relação a tudo de belo além da amizade e do amor familiar. Não era possível estar sentindo isso, mas a crença de que tudo volta pra mim fez desse sentimento mais forte.

Mais uma vez me pergunto: aonde isso vai me levar?

Penso em um futuro ao seu lado, penso em nossos filhos e nossa casa. Mas será?
Será que você me aguenta até lá?
Será que eu consigo conviver com a ideia de um fantasma idealizado e arquitetado?
Será que eu vou ser insegura pra sempre?

Será que você vai achar alguém melhor?

Com certeza existem pessoas bem melhores que eu nesse mundo. Muito melhores.
Do seu tipo ideal. Com bons contatos, com uma risada gostosa e disposição pra encarar qualquer aventura.
Com interesse na pessoa maravilhosa que você é e nem percebe...

Como qualquer pessoa imperfeita, tenho medo. Medo de te perder e de sofrer por isso. Sofrer mais uma vez...

Meu coração foi despedaçado e com você tentei remendar os pedaços, mas, olhando para trás ou para frente, não importa para onde, os pedaços caem um por um.
Autoflagelação? Acho que não; talvez seja apenas o reflexo de certas ocasiões do meu triste passado que não podem ser apagadas da minha memória.

Ainda te amo e ainda quero você comigo pra sempre, mas...
Talvez seja melhor só mudar meu cabelo mesmo.
Ou então cortar uma franja.

Rs

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