Olá :)
Será que esse é o meu último "olá" por aqui?
São exatamente 03h06 do dia 21 de dezembro de 2012 (no momento em que começo a escrever isso). Sim, já é o dia do fim, como previram os Maias. Até o Google entrou na comemoração, isso me faz ter medo de quem mais pode entrar nesse ritmo de apocalipse. Ainda mais porque eu quero aproveitar meu último dia do melhor jeito possível. Quero festa na lapa e "keep on dancin' 'til the world ends", nas não tão sábias palavras de Britney Spears.
Comprarei o presente de natal do meu dito cujo amanhã e terei de encarar o calor infernal da zona oeste com ameaças de fim dos tempos. É muito amor né.
Refleti durante o dia sobre a minha última postagem e como eu tenho escrito bastante ultimamente. Geralmente só sei o que escrever quando estou triste, mas não me sinto assim agora.
Acho que essa baboseira de fim do mundo misturado com o sentimento natalino me fez pensar melhor na vida boa que eu tenho. Estudo onde eu sempre sonhei, tenho uma família linda, tenho amigos verdadeiros e lindos e tenho o namorado perfeito pra mim...
Quando começo com minhas crises de drama, sempre tento pensar em todas as pessoas que estão em situações bem piores do que a minha. Às vezes não funciona, mas aos poucos faz certo efeito (o que acho que aconteceu de ontem para hoje).
Outra coisa que me ajudou a tirar essa tristeza de mim foi o discurso de um gay no programa "Casos de Família" de ontem à tarde (sim, eu estava assistindo; mas era por puro acidente, não me julgue). Ao julgar uma mulher de outro caso do programa, ele disse que o problema das mulheres é insegurança. Me fez rir bastante com aquele jeito gay de falar, que muitas mulheres tentam imitar pateticamente; mas me fez pensar.
Sempre reclamo da minha insegurança pra qualquer um, mas não me dou conta de que esse é o principal problema (adicionando um pouco de falta de amor próprio).
Acho que vou passar a me manter tranquila... Quem gosta de uma mulher neurótica?
Ninguém.
Passando para frente e seguindo o conselho do meu professor de Realidade Brasileira, prometo, nesse dia do juízo final, que escreverei mais (se o mundo não acabar, claro). Para aprimorar minha escrita e para relaxar. Gosto de escrever, preciso escrever melhor e não me importa o tempo que isso tome.
Não sei se deveria continuar escrevendo tudo nesse blog ou criar outro; só não posso negar que esse aqui é uma relíquia.
Poder ler textos escritos por mim anos atrás é algo incrível e divertido. Dá vontade de apagar algumas coisas e corrigir erros de português, mas é aí que se perde a graça.
Não quero que esse blog seja reconhecido, quero que ele seja apenas algo meu. É um ponto que faz dele especial; a "não-vontade" de reconhecimento me dá liberdade para expor o que quero. Minhas memórias mais recentes que tiveram um lugar para se estabelecer estão todas aqui, para quem se interessar e para a minha diversão em momentos de súbita nostalgia.
Feliz Apocalipse para todos!
(juro que escreverei um post pós-apocalíptico, rá)
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Perfectly Imperfect
Olá :)
Minha última postagem não foi nada agradável e não me fez me sentir melhor.
Acho que soltando um pouco minhas emoções e falando o que eu pensava pra quem importa me ajudou. Tudo bem que deu vontade de chorar na hora, mas, como já disse antes, é assim que tudo se resolve e melhora.
Bom, ainda me sinto insuficiente, mas o que fazer para melhorar isso?
Meu irmão fez uma tatuagem semana passada. Tenho várias ideias de tatuagem pra mim, mas não tenho o dinheiro. Minha mãe se recusa a bancar isso e acho que ela bate no meu pai se ele realmente me der o dinheiro.
Acho tatuagem uma coisa linda e de respeito.
É algo que fica pra sempre, de algum jeito ou de outro. Uma tatuagem tem que significar mais do que um simples desenho. Se transformar em uma obra de arte deve ser mais profundo.
Deve haver algum sentido por trás dela que te faça lembrar de algo só de olhar; algo bonito, que valha a pena ser lembrado.
Acho estranho quem tatua nome de pessoas, já que as pessoas não são pra sempre.
Talvez devesse ser como naquela música da Beyoncé: o nome deveria ser gravado no coração. Não o nome apenas, todas as lembranças relacionadas a ele. Tudo aquilo que teve alguma influência sobre você.
Já disse pra ele que ele está tatuado no meu coração e penso no que isso pode me levar.
Se apegar a alguém é complicado.
Clichês à parte, "és eternamente responsável por aquilo que cativas"; e ele me cativou.
De verdade, de pouquinho em pouquinho. Com olhares e sorrisos, com palavras suaves e safadas. Através de beijos e mordidas, abraços e cafunés.
Ele sempre diz que não se entrega a qualquer uma, mas eu sempre me pergunto "por que logo eu?".
Tudo bem que eu não sou uma porta qualquer, mas não sou especial. Não pelo que eu considero.
Compartilhamos dessa sensação de não sermos perfeitos um para o outro, mesmo que o outro sempre contradiga.
Talvez, seja a imperfeição que seja perfeita. Como na música do Stone Sour "você era tão perfeitamente imperfeito" (*reflexões sobre esse passado não aceitas aqui*), esse amor é quase como uma blasfêmia.
Logo eu, que depois de tantas decepções me tornei tão descrente com relação a tudo de belo além da amizade e do amor familiar. Não era possível estar sentindo isso, mas a crença de que tudo volta pra mim fez desse sentimento mais forte.
Mais uma vez me pergunto: aonde isso vai me levar?
Penso em um futuro ao seu lado, penso em nossos filhos e nossa casa. Mas será?
Será que você me aguenta até lá?
Será que eu consigo conviver com a ideia de um fantasma idealizado e arquitetado?
Será que eu vou ser insegura pra sempre?
Será que você vai achar alguém melhor?
Com certeza existem pessoas bem melhores que eu nesse mundo. Muito melhores.
Do seu tipo ideal. Com bons contatos, com uma risada gostosa e disposição pra encarar qualquer aventura.
Com interesse na pessoa maravilhosa que você é e nem percebe...
Como qualquer pessoa imperfeita, tenho medo. Medo de te perder e de sofrer por isso. Sofrer mais uma vez...
Meu coração foi despedaçado e com você tentei remendar os pedaços, mas, olhando para trás ou para frente, não importa para onde, os pedaços caem um por um.
Autoflagelação? Acho que não; talvez seja apenas o reflexo de certas ocasiões do meu triste passado que não podem ser apagadas da minha memória.
Ainda te amo e ainda quero você comigo pra sempre, mas...
Talvez seja melhor só mudar meu cabelo mesmo.
Ou então cortar uma franja.
Rs
Minha última postagem não foi nada agradável e não me fez me sentir melhor.
Acho que soltando um pouco minhas emoções e falando o que eu pensava pra quem importa me ajudou. Tudo bem que deu vontade de chorar na hora, mas, como já disse antes, é assim que tudo se resolve e melhora.
Bom, ainda me sinto insuficiente, mas o que fazer para melhorar isso?
Meu irmão fez uma tatuagem semana passada. Tenho várias ideias de tatuagem pra mim, mas não tenho o dinheiro. Minha mãe se recusa a bancar isso e acho que ela bate no meu pai se ele realmente me der o dinheiro.
Acho tatuagem uma coisa linda e de respeito.
É algo que fica pra sempre, de algum jeito ou de outro. Uma tatuagem tem que significar mais do que um simples desenho. Se transformar em uma obra de arte deve ser mais profundo.
Deve haver algum sentido por trás dela que te faça lembrar de algo só de olhar; algo bonito, que valha a pena ser lembrado.
Acho estranho quem tatua nome de pessoas, já que as pessoas não são pra sempre.
Talvez devesse ser como naquela música da Beyoncé: o nome deveria ser gravado no coração. Não o nome apenas, todas as lembranças relacionadas a ele. Tudo aquilo que teve alguma influência sobre você.
Já disse pra ele que ele está tatuado no meu coração e penso no que isso pode me levar.
Se apegar a alguém é complicado.
Clichês à parte, "és eternamente responsável por aquilo que cativas"; e ele me cativou.
De verdade, de pouquinho em pouquinho. Com olhares e sorrisos, com palavras suaves e safadas. Através de beijos e mordidas, abraços e cafunés.
Ele sempre diz que não se entrega a qualquer uma, mas eu sempre me pergunto "por que logo eu?".
Tudo bem que eu não sou uma porta qualquer, mas não sou especial. Não pelo que eu considero.
Compartilhamos dessa sensação de não sermos perfeitos um para o outro, mesmo que o outro sempre contradiga.
Talvez, seja a imperfeição que seja perfeita. Como na música do Stone Sour "você era tão perfeitamente imperfeito" (*reflexões sobre esse passado não aceitas aqui*), esse amor é quase como uma blasfêmia.
Logo eu, que depois de tantas decepções me tornei tão descrente com relação a tudo de belo além da amizade e do amor familiar. Não era possível estar sentindo isso, mas a crença de que tudo volta pra mim fez desse sentimento mais forte.
Mais uma vez me pergunto: aonde isso vai me levar?
Penso em um futuro ao seu lado, penso em nossos filhos e nossa casa. Mas será?
Será que você me aguenta até lá?
Será que eu consigo conviver com a ideia de um fantasma idealizado e arquitetado?
Será que eu vou ser insegura pra sempre?
Será que você vai achar alguém melhor?
Com certeza existem pessoas bem melhores que eu nesse mundo. Muito melhores.
Do seu tipo ideal. Com bons contatos, com uma risada gostosa e disposição pra encarar qualquer aventura.
Com interesse na pessoa maravilhosa que você é e nem percebe...
Como qualquer pessoa imperfeita, tenho medo. Medo de te perder e de sofrer por isso. Sofrer mais uma vez...
Meu coração foi despedaçado e com você tentei remendar os pedaços, mas, olhando para trás ou para frente, não importa para onde, os pedaços caem um por um.
Autoflagelação? Acho que não; talvez seja apenas o reflexo de certas ocasiões do meu triste passado que não podem ser apagadas da minha memória.
Ainda te amo e ainda quero você comigo pra sempre, mas...
Talvez seja melhor só mudar meu cabelo mesmo.
Ou então cortar uma franja.
Rs
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
whatever
Olá :)
Fiquei muito feliz ao descobrir que o meu blog só é "descoberto" por pesquisas de imagens por pessoas no Google. Anonimato <3 p="p">
Então, faz um tempinho que eu paro pra escrever sobre o que der na cabeça e eu sinto que tenho muito o que escrever. Porém, não há uma ordem certa na minha cabeça para que eu possa botar meus sentimentos claramente nesse blog anônimo que leva o meu nome. Provavelmente sairei escrevendo aos trancos e aos barrancos como sempre faço e isso vai me fazer sentir um pouco melhor.
Pois bem... Por onde devo começar?
Devo começar escrevendo sobre a insegurança que não sai de mim?
Ou do meu relacionamento que vem dando certo durante 8 meses?
Ou talvez da minha depressão de cada dia ao viajar 4 horas (ou mais) por dia, contando ida e volta da faculdade?
Ou ainda da tristeza que me dá quando eu perco alguma coisa vital (como um Bilhete Único) para a minha sobrevivência social?
Acho que vou começar a falar sobre o último assunto dito, já que ele pode guiar a outro assunto.
Sim, eu perdi "meu" Bilhete Único. Aquele cartão de passagens que faz um monte de integrações e nos faz economizar dinheiro precioso de passagem.
Ele era "meu" porque meu pai me emprestou temporariamente. O cartão era do trabalho dele e recarregava toda semana, logo, eu nunca passaria por nenhum perrengue relacionado ao transporte e à volta ao lar. Nunca passaria, a não ser se eu o perdesse e eu o perdi. Estando com apenas 3 dilmas no bolso, depois de ter comprado um biscoito, tirado xerox e só ter percebido a perda do dito cujo depois de gastar o dinheiro nisso.
Como esperançosa que sou, corri atrás dele. Perguntei pro pessoal da limpeza, perguntei na portaria, até atrapalhei uma aula que estava acontecendo na mesma sala onde eu tive aula mais cedo no mesmo dia.
Já estava tarde e eu não podia mais ficar ali, mas como eu voltaria pra casa?
Não tinha mais jeito e eu liguei pra minha mãe pedindo socorro (obviamente chorando como um neném).
E depois de uma confusão toda e muito choro, eu cheguei em casa tarde pra cacete com a minha mãe que foi me buscar na Central.
O que eu tirei de toda essa confusão foi o sentimento de ódio profundo por mim mesma, ódio por esse transporte "público" (que eu até coloquei na minha prova de Comunicação e Realidade Brasileira) e ódio pelo lugar onde eu moro.
Adoraria morar perto da faculdade, até para poder ter mais tempo pra mim mesma.
Eu só consigo ler os textos que os professores passam na longa viagem do metrô e isso quando eu não estou com sono ou dor de cabeça.
Chego em casa todo dia querendo fazer apenar 3 coisas: comer, tomar banho e dormir. E é apenas o que dá pra se fazer na hora em que eu chego em casa.
E, além disso tudo, para não morrer de fome, tenho que começar a almoçar no máximo às 10h30 da manhã pra não chegar atrasada.
Minha mãe ainda me vem reclamar que eu tô muito gorda e preciso fazer algum exercício físico em alguma academia idiota que não vai fazer bem nenhum pro meu humor. Bom, mãe, eu não tenho nem tempo pra cagar... Vou ter tempo pra ir pra academia? Acho que não.
Falando em tempo pra cagar, meu intestino ainda não se acostumou com os novos horários impostos a ele. Não dá mais pra me aliviar depois do almoço, como eu fazia antes. Sinto muito.
Aí vem a minha mãe reclamar mais ainda, passando todo o estresse dela pra mim e acabando com a estima que eu nem tenho.
E aí começa mais um assunto do dia: insegurança.
Graças aos modelos de beleza de boa parte da sociedade, eu me sinto um lixo mais feio a cada dia que se passa. E não adianta vir com discursinhos, eu vou continuar me sentindo insuficiente.
E graças a mais um aborrecimento, já cansei de escrever essa merda.
Saibam (se alguém estiver lendo isso) que eu tô puta.
Fiquei muito feliz ao descobrir que o meu blog só é "descoberto" por pesquisas de imagens por pessoas no Google. Anonimato <3 p="p">
Então, faz um tempinho que eu paro pra escrever sobre o que der na cabeça e eu sinto que tenho muito o que escrever. Porém, não há uma ordem certa na minha cabeça para que eu possa botar meus sentimentos claramente nesse blog anônimo que leva o meu nome. Provavelmente sairei escrevendo aos trancos e aos barrancos como sempre faço e isso vai me fazer sentir um pouco melhor.
Pois bem... Por onde devo começar?
Devo começar escrevendo sobre a insegurança que não sai de mim?
Ou do meu relacionamento que vem dando certo durante 8 meses?
Ou talvez da minha depressão de cada dia ao viajar 4 horas (ou mais) por dia, contando ida e volta da faculdade?
Ou ainda da tristeza que me dá quando eu perco alguma coisa vital (como um Bilhete Único) para a minha sobrevivência social?
Acho que vou começar a falar sobre o último assunto dito, já que ele pode guiar a outro assunto.
Sim, eu perdi "meu" Bilhete Único. Aquele cartão de passagens que faz um monte de integrações e nos faz economizar dinheiro precioso de passagem.
Ele era "meu" porque meu pai me emprestou temporariamente. O cartão era do trabalho dele e recarregava toda semana, logo, eu nunca passaria por nenhum perrengue relacionado ao transporte e à volta ao lar. Nunca passaria, a não ser se eu o perdesse e eu o perdi. Estando com apenas 3 dilmas no bolso, depois de ter comprado um biscoito, tirado xerox e só ter percebido a perda do dito cujo depois de gastar o dinheiro nisso.
Como esperançosa que sou, corri atrás dele. Perguntei pro pessoal da limpeza, perguntei na portaria, até atrapalhei uma aula que estava acontecendo na mesma sala onde eu tive aula mais cedo no mesmo dia.
Já estava tarde e eu não podia mais ficar ali, mas como eu voltaria pra casa?
Não tinha mais jeito e eu liguei pra minha mãe pedindo socorro (obviamente chorando como um neném).
E depois de uma confusão toda e muito choro, eu cheguei em casa tarde pra cacete com a minha mãe que foi me buscar na Central.
O que eu tirei de toda essa confusão foi o sentimento de ódio profundo por mim mesma, ódio por esse transporte "público" (que eu até coloquei na minha prova de Comunicação e Realidade Brasileira) e ódio pelo lugar onde eu moro.
Adoraria morar perto da faculdade, até para poder ter mais tempo pra mim mesma.
Eu só consigo ler os textos que os professores passam na longa viagem do metrô e isso quando eu não estou com sono ou dor de cabeça.
Chego em casa todo dia querendo fazer apenar 3 coisas: comer, tomar banho e dormir. E é apenas o que dá pra se fazer na hora em que eu chego em casa.
E, além disso tudo, para não morrer de fome, tenho que começar a almoçar no máximo às 10h30 da manhã pra não chegar atrasada.
Minha mãe ainda me vem reclamar que eu tô muito gorda e preciso fazer algum exercício físico em alguma academia idiota que não vai fazer bem nenhum pro meu humor. Bom, mãe, eu não tenho nem tempo pra cagar... Vou ter tempo pra ir pra academia? Acho que não.
Falando em tempo pra cagar, meu intestino ainda não se acostumou com os novos horários impostos a ele. Não dá mais pra me aliviar depois do almoço, como eu fazia antes. Sinto muito.
Aí vem a minha mãe reclamar mais ainda, passando todo o estresse dela pra mim e acabando com a estima que eu nem tenho.
E aí começa mais um assunto do dia: insegurança.
Graças aos modelos de beleza de boa parte da sociedade, eu me sinto um lixo mais feio a cada dia que se passa. E não adianta vir com discursinhos, eu vou continuar me sentindo insuficiente.
E graças a mais um aborrecimento, já cansei de escrever essa merda.
Saibam (se alguém estiver lendo isso) que eu tô puta.
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